O papel dos anticorpos na falha do tratamento com Toxina Botulínica: uma revisão de literatura

Resumo

O presente estudo vem analisar o papel dos anticorpos na falha do tratamento com toxina botulínica. Elaborado com uma revisão integrativa da literatura. Foram eleitos aptos para o trabalho, artigos científicos entre os anos 2012 e 2022, publicados na integra em inglês e de livre acesso. A pesquisa de dados foi realizada nas seguintes bases de dados bases de dados: PubMed/MEDLINE, Elsevier, BVS (Biblioteca virtual em saúde) por meio da combinação - utilizando o operador booleano ‘’AND’’. Os descritores controlados utilizados encontram-se no Banco de Descritores em Ciência de Saúde (DeCS), identificados pelos seguintes descritores: “Botox”, “Immunogenicity”, “Botox Toxin Treatment”, “Immunological botulinum”, “Immunoresistant Botulinum”. Foram selecionados 12 artigos. A utilização da toxina botulínica está cada dia mais presente nos consultórios odontológicos para finalidades estéticas. A presença de anticorpos tem sido observada nos procedimentos realizados com intervalos mais curtos, doses mais altas por aplicação e maiores quantidades de proteínas antigênicas.  Fatores como sorotipo da toxina, formulação, fabricação e armazenamento também contribuem para a imunogenicidade. Vários ensaios estão disponíveis para a detecção dos anticorpos. A não resposta ao tratamento ainda é desafiadora e envolve uso de formulações menos imunogênicas da toxina ou a expectativa do desaparecimento espontâneo do anticorpo neutralizante no paciente.