Biossegurança em Atendimentos Odontológicos Pós-Covid-19: Revisão Integrativa
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Após o surgimento do Coronavírus 2019 (COVID-19), as medidas de biossegurança na odontologia tiveram que ser intensificadas, com o intuito de proporcionar mais segurança para profissionais e pacientes, visto que os atendimentos odontológicos requerem um contato bem próximo, deixando assim, o profissional exposto a fluidos contaminados, como saliva e sangue, aumentando as chances de ocorrer uma infecção cruzada. O objetivo deste estudo é realizar uma revisão integrativa sobre a biossegurança estabelecida em atendimentos odontológicos após o surgimento do COVID - 19. Foi realizada uma busca bibliográfica até o dia 01 de novembro de 2021 através do Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e do Pubmed, usando os termos “COVID - 19”, “Biosafety” e “Dentistry”, nenhum filtro ou limite foi aplicado. Após a leitura e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 11 estudos foram selecionados. A partir de então foi feita uma busca manual nesses já selecionados, onde foram incluídos mais dois estudos, totalizando assim 13 estudos. Foram identificadas as medidas de biossegurança que devem ser realizadas antes, durante e depois de atendimentos odontológicos após o surgimento do COVID-19. Entre as principais medidas estão a pré-triagem, organização da sala de espera, aumento da frequência de higienização das mãos, uso de Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s) antes não tão utilizados, como protetor facial, de enxaguantes bucais que reduzem disseminação viral, e de dique de borracha para reduzir aerossóis contaminados, conhecimento sobre os tipos de procedimentos que devem ser evitados ou realizados com restrições, e limpeza e desinfecção dos ambientes. Em conclusão, as medidas de biossegurança devem ser empregadas em todos os ambientes odontológicos, para que haja um reforço na proteção dos profissionais e pacientes, minimizando assim o risco de contágio.