Analgesia em pacientes gestantes: revisão de literatura

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Israel Cavalcante Lopes
Diego Thiers Oliveira Carneiro

Resumo

A paciente gestante, fisiologicamente, passa por várias mudanças em seu corpo devido às ações hormonais. A cavidade oral não fica isenta dessas alterações e repercussões na saúde bucal também são identificadas. É essencial fornecer atendimento odontológico seguro e apropriado durante a gestação, levando em consideração o trimestre gestacional e a saúde geral da paciente. A analgesia em paciente gestante ainda se mostra um tabu para muitos profissionais, principalmente aos cirurgiões dentistas recém-formados. A utilização, no consultório, de anestésicos locais como controle da dor faz com que o procedimento aconteça de forma mais segura e eficiente. Quanto aos analgésicos administrados por via oral, o paracetamol é considerado o de primeira escolha com a dipirona figurando como segunda opção. As aspirinas, ibuprofeno e corticosteroides podem ser uma opção, mas seu uso deve ser racionalizado e quando os benefícios superam os riscos da manutenção da gestação e saúde materna. O uso da analgesia ou redução do protocolo de dor em uma paciente gestante no consultório pode ser realizado com lidocaína a 2% com epinefrina, pois é considerado seguro, mas certos anestésicos, como benzocaína e procaína, devem ser evitados sob riscos de metahemoglobinemia. Contudo, o profissional deve sempre eleger os riscos e benefícios do uso das medicações analgésicas para a gestante e o feto durante a escolha da medicação.

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Seção
Review
Biografia do Autor

Israel Cavalcante Lopes, School of Dentistry, Ateneu University

School of Dentistry, Ateneu University, Fortaleza, CE, Brazil.

Diego Thiers Oliveira Carneiro, School of Dentistry, Ateneu University

School of Dentistry, Ateneu University, Fortaleza, CE, Brazil.

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